segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O NAVEGANTE .ARADIA FORTUNATO.

O NAVEGANTE

O navegante ardente, marinheiro carente,
Despojado do nada, procura a razão para subir o rio da encarnação.
Usas o assobio, verde os prados da encarnação,
Robusto como troncos, era o navegante.
Mora no cinzeiro dos deuses, não procura nada,
A não ser o rio da encarnação.
Ele não é dono de nada, nem do perdão.
Ele é o carniceiro da salvação,
Fiel motorista do rio da encarnação.
Ele é o senhor das Ninfas e das Sereias de concha prateada.
Ele dá-te a sua mão em troca de salvação,
Tu dás-lhe a suave encarnação.


--------------------------------------------------------------------------------
Aradia fortunato.EVER AND EVER.